quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PRODUÇÃO TEXTUAL - TEMA LIVRE - PROFESSORA ODICÍLIA - 2º ANO D


Praça das desilusões
Eduardo Lima


“Duas vogais, duas consoantes e dois idiotas!” Simplesmente essas palavras se resumem em uma só: amor!
Ontem, estava eu sentado na verde grama da praça, quando de longe avisto um mancebo, andando vagarosamente. Pele clara, vestes pretas, semblante triste. Finalmente, senta-se no banco próximo ao pé de laranjeira. Era primavera, e as flores exalavam um agradável perfume. Não tão-somente isso veio a inspirar-me, mas sim o contraste da beleza e harmonia das flores, com o semblante cabisbaixo do rapaz.
Sucintamente, o moço, que aparentava ter de vinte a vinte e cinco anos, tira uns versos de Camões do bolso. Abre, e começa a lê-los. Daí recorda de uma certa jovem. Esta era esbelta, cabelos ruivos, olhos escuros como caroço de fruta-do-conde. Aquelas recordações com certeza o fariam chorar mais tarde.
Lembrava-se da primeira vez em que a viu; lembrava-se do seu primeiro beijo com ela. Ah, como foi prazeroso para ele! Recordava-se de suas pernas e lábios trêmulos; a cabeça, sem reação; o coração palpitando alegremente com prazer de sentir seus lábios encostados ao dela.
Súbito, como um torpedo, muda de expressão. Suas sobrancelhas retraem-se, seus olhos tomam a feição de um falcão que se prepara para emboscar a presa. Está deduzindo um suposto adultério por parte dela. Não! Ela não poderia fazê-lo. Pensa bem.  Lembra-se das promessas, das juras e dos votos feitos um a outro, do olhar dela, do doce gosto de seus beijos, do seu jeito de falar.

Mais uma vez muda de expressão. Decide ir embora. Devolve os versos ao bolso de onde saíram. Vagarosamente, dá o primeiro passo e segue adiante, chorando cabisbaixo.

Meu intimo ri-se... pobre mancebo! Estava lidando com o amor. Coitado! Vai rezar pra esquecê-la, mas o amor não vai deixar; não vai deixar!


Fama e dinheiro em excesso, valem à pena?
Felipe Silva

 Hoje em dia ser famoso é sonho de muitos. Muitos querem ser atores, jogadores, entre outros. Mas, você não fica famoso do dia para o outro.
Para quem sonha ser ator ou atriz, o primeiro passo é fazer peça de teatro .
Muitos jovens sonham ser jogador de futebol, por que ficam famosos e ganham muito dinheiro, no entanto no futebol, tem que ter sorte e oportunidade, por que você pode ser um jogador de pelada ou até mesmo jogador de seleção brasileira. No mundo atual, muitos jogadores de futebol entraram no mundo das drogas por causa de muita fama e dinheiro.
Com fama e dinheiro em excesso, você esquece de tudo, dos seus amigos e até às vezes de sua família. Você pensa que está na lua. Tem coisas que você não pode esquecer: em primeiro lugar Deus; em segundo, a sua família, por que a família é o alicerce da sua vida , ela que te apoia e aconselha.
Fama e dinheiro não são tudo. Tudo é você ter boas amizades e uma família estruturada.


A velhice 
João Vicente Lopes

No último quarto de uma vila morava uma velha. Ela sempre estava zangada e mal humorada, não suportava ouvir o barulho das crianças brincando, não suportava nada!
Fico a pensar, o que deveria ter tornado aquela senhora tão infeliz, era raiva dos filhos? Saudades do falecido marido? Não sei.
A única ocupação daquela senhora, pobre senhora, era ficar de portas fechadas, alisando um gato ou fazendo crochê. Ela se inquietava por qualquer coisa. Aquela velha sofria de um problema, velhice. Nunca pensei que envelhecer era deixar de viver.
Numa manhã de domingo o dia parecia calmo até que aquela mulher  percebeu quer o seu gato tinha sumido, sabe o que isso significa? A vida dela tinha sumido. Ela saiu em busca do seu mascote, quando de repente começou a chover forte e ela caiu no chão, perdeu os óculos e foi arrastada pela lama até chegar a desmaiar. Quando ela acorda escuta vozes de crianças. Ainda confusa ela olha e vê rostinhos felizes, curiosos e sujos de lama. As crianças estavam lhe observando e conversando a seu respeito, uma delas disse: Coitada! Ficou tanto tempo naquele barraco amarrada àquele gato e aos crochês que desaprendeu a viver! E hoje não sabe nem sair num dia de chuva! Então ela começa a chorar, e suas lagrimas misturaram-se com a lama, e por um momento ela se lembra de sua infância, de sua adolescência. No seu intimo ela se envergonha das palavras daquela criança que mal começou a vida e já sabe tanto.  A senhora levanta-se e com ela uma nova visão, a de que velhice não é solidão e sim experiência.           

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Visita guiada ao Theatro José de Alencar – 100 anos em cena.

Arte e Educação – Outubro - Professora Mariana Gadelha

OBJETIVOS:
Estimular o gosto pelas artes cênicas.
Conhecer a história do Theatro José de Alencar e sua importância para o crescimento cultural da cidade.
Despertar o senso crítico e investigativo dos alunos.
Promover e vivenciar a interdisciplinaridade.


Teatro: Arte e Emoção

Na Grécia antiga, há mais de dois mil anos, teatro era o nome do local em que as pessoas se reuniam para assistir às festividades religiosas em homenagem a Dionísio, o deus grego da alegria e das festas. Nessas comemorações, além da apresentação de corais, eram realizados concursos de peças teatrais. A partir daí, a atividade teatral se desenvolveu e passou a fazer parte da cultura de inúmeros outros povos.
A realização de um espetáculo teatral é, ela própria, uma apaixonante “aventura”, pois reúne em si um conjunto de variadas manifestações artísticas, tais como: a literatura, representada pelo texto da peça; a encenação, realizada pelos atores; a dança; a criação dos cenários e dos figurinos; a sonoplastia, isto é, a música e os efeitos sonoros.
A arte teatral é, então, o resultado da atividade conjunta de escritores, cenógrafos, diretores, bailarinos, atores, músicos etc. Que buscam, com um trabalho coletivo, tocar o espectador em suas mais significativas emoções: alegria, tristeza, indignação, esperança... Buscam, enfim, torná-lo mais sensível, mais humano e mais consciente de sua própria de sua própria humanidade.


VISITA GUIADA – HISTÓRIA DO THEATRO
INAUGURADO EM 17 DE JUNHO DE 1910 












VISITA AOS CAMARINS

 




Visita à Exposição Rascunhos (Do ator – bailarino Wellington Calaça, Galeria Ramos Cotôco / Cena) – Um encontro entre linguagens artísticas (música, dança, artes visuais) em forma de rascunhos, fazendo do espaço uma grande folha de papel branco, cujo preenchimento se da na interação com o público.